Aula de Itapicuru 20/10

Cursistas das duas turmas do polo de Itapicuru em nossa primeira aula de abertura do curso.

Aula Esplanada 19/10

Cursistas da nossa pirmeira aula presencial do polo de Esplanada.

Livros do GDE

Livro de Conteúdo

 

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Caderno de Atividades

 

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Os livros estão disponíveis no site do CLAM.

Apresentando o Moodle UFBA

O curso de Gênero e Diversidade na Escola será realizado dentro do Moodle UFBA, o nosso Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).
Lembrando que o cadastro dos cursistas no AVA será realizada exclusivamente pela coordenação do curso juntamente com o Centro de Processamento de Dados (CPD) da UFBA.

O tutorial acima e outros tutoriais complementares estão disponíveis no Moodle UFBA.

Cronograma das aulas presenciais nos polos

Presencial módulo 1 e 2

     (aula inaugural)

Esplanada – 19 de outubro de 2012 (tarde e noite)

Itapicuru – 20 de outubro de 2012 (manhã e tarde)

Itamaraju – 26 de outubro de 2012 (manhã e tarde)

Itabuna (Coaraci) – 27 de outubro de 2012 (manhã e tarde)

Mundo Novo – 3 de novembro de 2012 (manhã e tarde)

Brumado – 9 de novembro de 2012 (tarde e noite)

Jacaraci – 10 de novembro de 2012 (tarde e noite)

Dias D’Ávila - 16 de novembro de 2012 (tarde e noite)

Salvador – 17 de novembro de 2012 (manhã e tarde)

Presencial módulo 3

Dias D’Ávila – 25 de janeiro de 2013 (noite)

Salvador – 26 de janeiro de 2013 (manhã)

Mundo Novo – 19 de janeiro de 2013 (manhã)

Esplanada – 1º de fevereiro de 2013 (noite)

Itapicuru – 2 de fevereiro de 2013 (manhã/tarde)

Itabuna – 15 de fevereiro de 2013 (noite)

Itamaraju – 16 de fevereiro de 2013 (tarde)

Brumado – 22 de fevereiro de 2013 (noite)

Jacaraci – 23 de fevereiro de 2013 (tarde/noite)

Presencial módulo 4

Mundo Novo – 2 de março de 2013 (manhã)

Esplanada – 8 de março de 2013 (noite)

Itapicuru – 9 de março de 2013 (manhã/tarde)

Itabuna – 15 de março de 2013 (noite)

Itamaraju – 16 de março de 2013 (tarde)

Brumado – 22 de março de 2013 (noite)

Jacaraci – 23 de março de 2013 (tarde/noite)

Dias D’Ávila – 5 de abril de 2013 (noite)

Salvador – 6 de abril de 2013 (manhã)

Sobre o Neim

Criado em 1983, inicialmente integrado ao Curso de Mestrado em Ciências Sociais da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, a equipe do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher (NEIM), por seu caráter interdisciplinar, sentiu a necessidade de ampliar seus horizontes para além dos limites da Pós-Graduação para dar conta de todos os caminhos que se apresentavam naquele momento. Em 1995 tornou-se um órgão suplementar da Universidade Federal da Bahia, constituindo-se no primeiro centro de pesquisa feminista integrante da estrutura oficial de uma universidade federal brasileira, inclusive constituído como unidade orçamentária.
O NEIM cresceu, hoje conta com uma equipe de mais de 30 pessoas, incluindo professoras, pesquisadoras associadas, bolsistas, estagiárias(os) e pessoal técnico-administrativo. Com o compromisso de realizar e incentivar o ensino, a pesquisa e as atividades de extensão no campo dos Estudos Feministas, o NEIM constituiu-se, desde o início, na perspectiva da articulação de caminhos que possibilitem a troca de informações, de olhares, de recortes analíticos e metodologias distintas de forma que as diferentes perspectivas disciplinares se entrecruzam, gerando contribuições direcionadas à formulação de uma noção de conjunto, ainda que resguardadas por enfoques particulares.
Desde sua fundação, a equipe do NEIM tem tido como um dos seus principais eixos de atividade o ensino. Entendido aqui como atividade regular na estrutura universitária, bem como voltado para uma perspectiva extra-muros direcionada a formação de uma perspectiva crítica da condição feminina na sociedade. A partir destes princípios a equipe tem envidado esforços para a realização de atividades de ensino em diversas modalidades.
Em 19 de setembro de 2005 o CTC/CAPES aprovou a criação do Programa de Pós-Graduação de Estudos Interdisciplinares sobre as Mulheres, Gênero e Feminismo (PPGNEIM), para os cursos de mestrado e doutorado. A primeira seleção foi realizada no ano de 2006. Até o presente momento já foram defendidas 40 dissertações de mestrado e 10 teses de doutorado. 
Desde o final da década de 1980, com o Curso de Especialização em Administração de Projetos Sociais: A questão da Mulher no Brasil Contemporâneo (1987), do qual participaram 30 (trinta) mulheres vinculadas às Secretarias do Estado da Bahia e de outros estados vizinhos, os cursos de Pós-Graduação Lato Sensu fazem parte das atividades de ensino do NEIM. Nos últimos anos, os seguintes cursos passaram a ter existência perene:

Curso de Especialização em Metodologia e Prática de Ensino em Gênero - destinado a qualificar docentes das redes públicas e privadas do Estado da Bahia a realizarem a transversalização de gênero e outros temas transversais na educação básica. Já foram oferecidas 02 (duas) turmas titulando cerca de 50 docentes da rede pública de ensino;
Curso de Especialização em Gênero e Desenvolvimento Regional com concentração em Políticas Públicas - destinado a qualificar profissionais para a formulação, execução e avaliação de políticas públicas com o enfoque de gênero e diversidade. Deste curso foram oferecidas 03 (três) turmas já titulando cerca 70 especialistas;
Curso de Especialização em Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça, oferecido na modalidade semi-presencial por meio do sistema Universidade Aberta do Brasil, com recursos garantidos através da SECADI/MEC, com o apoio da CAPES. Este curso vem sendo oferecido para 300 gestores públicos e membros de Conselhos de Controle Social, atingindo cerca de 30 municípios baianos.

Em 2009, foi implantado na Universidade Federal da Bahia o Bacharelado em Estudos de Gênero e Diversidade com concentração em Políticas Públicas, no período noturno com oferta de 50 (cinquenta) vagas anuais. Trata-se de uma graduação que visa à formação de profissionais que possam atuar na área de Gênero e Diversidade (raça/etnia, geração, direitos sexuais e outras desigualdades sociais) no planejamento, execução e avaliação de políticas públicas.
Diante da importância da qualificação/sensibilização dos profissionais formados pela UFBA, preparados para trabalhar com a complexidade da sociedade contemporânea que tem na sua base as relações de gênero, raça, orientação afetiva-sexual, geração e classe, o NEIM, por meio do Colegiado do Curso de Bacharaledo Gênero e Diversidade, vem desde 2009 oferecendo disciplinas que tratam das questões acima mencionadas para outras graduações da UFBA, a exemplo dos cursos de Psicologia, Museologia, Ciências Sociais, Bacharelado Interdisciplinar de Saúde, Interdisciplinar de Humanidades e Interdisciplinar de Tecnologia. 
A promoção de cursos de curta duração (cursos de extensão) já são uma tradição nas atividades de ensino do NEIM. Estes cursos são destinados a sensibilização, formação e capacitação na perspectiva de gênero de diversos setores da sociedade civil, externos ao âmbito acadêmico. Dentre os diversos cursos merecem registro:

Projeto Formação docente para o ensino de gênero e diversidade no Semi-Árido baiano – Na primeira fase (piloto) realizada em 2010 o projeto formou através de cursos presenciais, 600 (seiscentos) docentes das Redes Municipais e Estaduais da Bahia do Território da Bacia do Jacuípe, atendendo 14 municípios.
Projeto Curso de Extensão em Gestão de Políticas Públicas com foco na temática de Gênero e Raça – capacitação de 420 gestores públicos e membros de Conselhos de Controle Social, que não tenham concluído o ensino superior, por meio de educação à distância – Sistema Universidade Aberta do Brasil. Projeto financiado pela SECADI/MEC.
Curso de formação de policiais, promovido pelo Conselho Nacional de Direitos da Mulher, com a interveniência da CEPIA, em 2002.
Cursos de formação de monitores “Turismo Sexual, relações de gênero e tráfico internacional de mulheres”. Promovido conjuntamente com o CHAME.  Oferecidos em diversas oportunidades estes cursos (40 horas/aulas) já formaram mais de 300 monitores.
Curso de Formação e sensibilização de lideranças femininas da região do Rio Gavião. Cursos de 8 horas/aulas ministrados em 13 municípios no período de junho a agosto de 1999, como parte das atividades do Projeto de Desenvolvimento comunitário do Rio Gavião desenvolvido pela CAR/Seplantec, atingindo aproximadamente 600 mulheres.
Curso de Sensibilização de Professores para uma Educação não Discriminadora. Cursos de 8 horas/aulas ministrados em 13 municípios no período de outubro a dezembro de 1999, como parte das atividades do Projeto de Desenvolvimento Comunitário do Rio Gavião desenvolvido pela CAR/SEPLANTEC, sensibilizando aproximadamente 700 mulheres.
Cursos de metodologias em trabalho com mulheres (20 horas), oferecidos em 4 oportunidades para técnicos e assessores de organizações governamentais e não governamentais que trabalham com mulheres, formando em torno de 80 profissionais.

Sobre o curso

O curso de Gênero e Diversidade na escola tem duração de seis meses iniciando em novembro de 2012 e encerrando em maio de 2013. No total são 200h divididas em cinco módulos com seus respectivos temas:

MÓDULO 1 – Diversidade

Neste Módulo pretendemos ampliar o olhar sobre a riqueza da diversidade do Brasil, explicitando que falar de diversidade não é falar apenas de um “outro” ou “outra” distante e exótico/a aos nossos olhos. Falar de diversidade é falar de nós mesmos/as, da nossa relação com aqueles e aquelas que são diferentes de nós. Sendo assim, é foco deste Módulo refletir o quanto a diferença e a diversidade podem servir para distinguir os grupos, para separar, para discriminar ou segregar. Em coerência com os objetivos e com o nome do curso, “Gênero e Diversidade na Escola”, estudaremos várias correlações entre gênero e sexualidade, gênero e orientação sexual, gênero e etnia, gênero e relações raciais, perpassando, sempre, pelas relações que se dão dentro da escola.

 

 

MÓDULO 2 – Gênero

 

Neste Módulo, estudaremos o conceito de gênero, que é uma ferramenta importante para o conhecimento do mundo social, e iremos refletir sobre as diferenças de gênero existentes em nossa sociedade e como elas incidem em diversas áreas, tais como na socialização infantil e adolescente; nas escolhas que homens e mulheres fazem ao longo da vida, desde a profissão até a vida sexual-afetiva; na construção da identidade social de cada indivíduo e de grupos; e na organização do cotidiano nas diversas esferas: família, escola, mercado de trabalho, vida social e política.

Unidade 1 - Gênero: um conceito importante para o conhecimento do mundo social

Unidade 2 - A importância dos movimentos sociais na luta contra as desigualdades de gênero Unidade 3 - Gênero no cotidiano escolar

  

MÓDULO 3 - Sexualidade e Orientação Sexual

Sexualidade é um assunto tanto pessoal quanto político. Nesta Unidade desenvolveremos e discutiremos algumas das questões e das implicações dessa concepção, apresentando o contexto histórico e social da regulação pública da sexualidade e explorando as relações entre a sexualidade e o exercício da cidadania.

As diferentes situações de preconceito e discriminação vivenciadas por homens e mulheres em função de suas identidades de gênero e de suas orientações sexuais serão apresentadas a partir do cruzamento das categorias de gênero e orientação sexual, de uma reflexão sobre os direitos relativos à sexualidade e de um rápido panorama sobre as mobilizações e a organização do movimento no Brasil de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros (LGBT).

E ainda: Como a sexualidade se relaciona com a constituição de famílias? Como a família nuclear heterossexual transformou-se em modelo ideal de família? Por que algumas manifestações da sexualidade são vistas como legítimas para a constituição de famílias e outras não? O que se diz sobre as famílias formadas por casais de mesmo gênero? Como estes valores incidem na formação de crianças e adolescentes no âmbito educativo formal?

Pessoas podem ter seus direitos não reconhecidos por motivos que envolvam a sexualidade e suas identidades sexuais? Qual o papel da escola na promoção dos direitos sexuais das pessoas? Como a escola pode se transformar num ambiente mais livre, seguro e formador de cidadania, promovendo de fato a inclusão de todas as expressões da sexualidade?

Unidade 1 - Sexualidade: dimensão conceitual, diversidade, discriminação

Unidade 2 - Sexualidade, Direitos e Educação

Unidade 3 - Sexualidade no cotidiano escolar

 

 

MÓDULO 4 - Relações Étnico-raciais

Neste Módulo abordaremos os conceitos de raça, etnicidade, racismo, bem como suas combinações com as desigualdades de gênero e por orientação sexual. Esses conceitos têm seu campo semântico específico, espacial e temporal, e servirão, no decorrer de nosso trabalho, para operacionalizar o pensamento. O credo universalista que afirma a igualdade entre todos os indivíduos acaba por fomentar a invisibilidade e a consequente naturalização das desigualdades. Essa dinâmica permite a reprodução de privilégios históricos, geradores de formas desiguais de acesso a emprego, educação, saúde, enfim, ao próprio exercício pleno de cidadania. A naturalização é, assim, um importante mecanismo que permite a conciliação de princípios opostos e aloca na natureza (seja com base na raça, no gênero ou na orientação sexual) a explicação da desigualdade social.

Unidade 1 - Construção Histórica do Racismo

Unidade 2 - Desigualdade Racial

Unidade 3 - Igualdade étnico-racial também se aprende na escola

  

MÓDULO 5 – Avaliação

A avaliação do curso, apesar de ter um módulo específico para ela, será processual ocorrendo ao longo do curso. A riqueza de conhecimento acontece ao longo das aulas, nas trocas feitas em momentos presenciais e virtuais (fóruns, diários, mensagens e leituras realizadas). Certamente, a partir dessa experiência, você adquirirá conhecimentos para poder agir reconhecendo e valorizando a diversidade em sua sala de aula.

Nesse Módulo, há três instrumentos de avaliação: Memorial, Trabalho final e Auto-avaliação.

O Memorial consiste no relato de sua própria experiência ao longo do curso. Ele deverá estar baseado nos registros feitos em seu Diário e, por isso, deverá ser feito individualmente. Sua nota vale 2,2 pontos da nota final.

O Trabalho final consiste em uma proposta de realização de projeto ou atividade sobre temas tratados no curso, que você poderá aplicar na escola. Ele vale 3,0 pontos da nota final.

A Auto-avaliação consiste em uma análise pessoal de sua participação no curso. Nela, você deverá atribuir notas de desempenho a cada item indicado. Seu total soma 1,2 pontos da nota final.

 

Lembrando que o curso tem carga horária total de 200 horas, sendo 24 delas presenciais e 176 horas de ensino on-line no Ambiente Virtual de Aprendizagem, estando estruturado em cinco módulos, subdivididos em Unidades, que serão oferecidos de acordo com o seguinte cronograma:

Aula presencial (inaugural)	08h
Diversidade	24h
Gênero	40h
Aula presencial	08h
Sexualidade e Orientação Sexual	40h
Relações Étnico-raciais	40h
Aula presencial	08h
Avaliação (trabalho final)	32h
TOTAL	200h

O/A cursista deverá ter uma disponibilidade de 2 horas diárias para realizar as atividades previstas para o curso.

Apresentação

O Curso Gênero e Diversidade na Escola nasceu de uma iniciativa da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres (SPM) e do Conselho Britânico em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECADI-MEC), a Secretaria de Ensino a Distância (SEED-MEC), a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e o Centro Latino Americano em Sexualidade e Direitos Humanos (CLAM), além das secretarias de educação, as coordenadorias da mulher e os movimentos sociais dos estados e dos municípios participantes.

O Curso Gênero e Diversidade na Escola integra a orientação geral do governo federal, que a partir de 2003, criou secretarias voltadas para o reconhecimento da diversidade, a promoção da igualdade e o enfrentamento do preconceito e de todas as formas de discriminação. São elas:

a Secretaria Especial de Políticas para Mulheres(SPM);
a Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH);
a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI); e
a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR).

Para alcance deste objetivo foram e têm sido imprescindíveis a aproximação e o trabalho conjunto de diferentes ministérios, secretarias e governos locais, bem como de outros setores sociais, como a academia e as representações dos movimentos sociais.

Entre os objetivos destas secretarias inserem-se:

acompanhar e coordenar políticas de diferentes ministérios e outros órgãos do governo brasileiro para a promoção da igualdade e o enfrentamento das desigualdades e das violações aos direitos;

articular, promover e acompanhar a execução de diversos programas de cooperação com organismos públicos e privados, nacionais e internacionais.
Na Bahia o curso de Gênero e Diversidade na Escola está sendo ofertado pelo Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher (NEIM), da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em nove polos da Universidade Aberta do Brasil nas seguintes cidades: Dias D'Ávila, Salvador, Esplanada, Itapicuru, Itabuna, Itamaraju, Mundo Novo, Brumado e Jacaraci.